Em 2007, a Região Escutista de Bragança-Miranda foi pioneira ao introduzir pela primeira vez esta atividade em Portugal. Um momento de fé e de esperança que se renova a cada ano que passa.
Este ano, sob o tema: «Missão: Leva essa Luz em Ti», os Agrupamentos da região voltaram a encontrar-se, esta noite, na Igreja de S. Pedro, em Macedo de Cavaleiros., na Cerimónia Regional de partilha da Luz da Paz de Belém. A celebração foi presidida pelo Assistente Regional, Pe. Humberto Coelho, e coadjuvado por alguns dos Assistentes dos diversos Agrupamentos da Região de Bragança-Miranda.
Durante o próximo fim de semana, cada Agrupamento irá proceder à partilha da Luz da Paz de Belém em cada comunidade local.
Esta Luz pequenina vamos deixá-la brilhar, onde quer que vamos.
O Agrupamento 18 de Bragança celebrou solenemente na Igreja de Santa Maria, no castelo, a partida do Caminheiro Aníbal Fernandes que concluiu o seu percurso como escuteiro do Corpo Nacional de Escutas e da Região de Bragança-Miranda.
A Partida é um envio e o reconhecimento das vivências do Caminheiro, por parte do seu Clã.
O Caminheiro que parte é aquele em quem o Clã deposita a sua confiança, aquele que, ao longo da sua caminhada na seção, provou viver plenamente os valores escutistas.
O Caminheiro que parte e que é enviado, é alguém em quem se reconhecem qualidades escutistas, humanas e cristãs, que lhe conferem maturidade para poder tomar decisões por si próprio, de maneira adulta e responsável.
Sempre muito comunicativo e em missão!
E o Aníbal foi sempre um escuteiro empenhado, atento, assíduo e cumpridor. Muito cordial e de trato fácil, possuidor de uma cultura acima da média e muito versátil.
Ao longo do seu percurso escutista foi adquirindo competências e conhecimentos que o tornaram num escuteiro completo e num cidadão exemplar. Destacamos a sua capacidade de acolhimento e de inserção em grupo e o seu apurado espírito de equipa e de bom humor.
Por seu lado, há que realçar a sua cultura e vivência religiosa, sempre que havia uma cerimónia lá estava ele pronto a organizar, a colaborar e a servir como acólito.
O Aníbal escuteiro foi também sempre um elemento da comunidade. Estudante aprumado e diligente, lutador, interventivo e defensor de causas, estendeu a sua ação e participação na vida associativa, académica e política, e sem descurar as suas responsabilidades, concluiu, há pouco, a sua licenciatura em Direito pela Universidade Católica do Porto. Parabéns Sr. Dr. Aníbal Fernandes!
Com a mochila, vara bifurcada, tenda, bíblia, vela acesa e pão – símbolos da sua prontidão, serviço e dedicação aos outros, da sua orientação para o bem, e do seu alimento físico e espiritual, recebeu então, antes de partir, a bênção dos Assistentes do Agrupamento.
O Chefe Regional, Luís Adelino Batista marcou também presença na cerimónia da partida do Caminheiro Aníbal e aproveitou o momento para lhe entregar um mais que merecido Nó de Mérito pelos serviços prestados ao Corpo Nacional de Escutas. Mais que a condecoração, o que vale mesmo é o teu exemplo como escuteiro e como ser humano que és. Essa é a melhor recompensa para ti e para quem convive contigo.
Recebeu também do Assistente, Pe. Estevinho Pires, um quadro pintado da Mãe, para estar mais perto do Filho.
No seu discurso de partida, o Caminheiro Aníbal lembrou o seu percurso até ao momento, vivências e pessoas que influenciaram a sua vida escutista referindo-se sobretudo aos seus colegas caminheiros e em especial ao Chefe Hernâni Portugal, designadamente pelo carinho e entrega abnegada ao escutismo. Deixou também um agradecimento especial aos seus pais, António e Conceição, pela presença constante, incentivo, paciência e disponibilidade para acompanharem o seu percurso escutista.
Ainda neste verão, o Caminheiro Aníbal vai participar na iniciativa ACANAC mais cedo – um desafio ao serviço, para ajudar a preparar as estruturas para o Acampamento Nacional do Centenário do CNE que irá decorrer entre 1 e 7 de agosto, bem como no próprio ACANAC.
Mas a grande novidade estava para vir. Ao que nos foi possível apurar, o Caminheiro Aníbal vai continuar a sua missão ingressando na Fraternidade Sacerdotal de S. Pedro, e vai frequentar o Seminário Internacional de S. Pedro em Wigratzbad, na região da Baviera, na Alemanha. Uma excelente notícia para a Região de Bragança-Miranda, para a diocese e para a nossa comunidade.
Deixamos aqui uma mensagem para o nosso Caminheiro: Aníbal, que Deus te conceda a graça de perseverares no compromisso da Partida e te conserve sempre jovem. Não esqueças que a divisa do Caminheiro é «Servir». Esperamos que a ponhas em prática ao serviço do próximo. Para tal tens vindo a preparar-te ao longo do tempo.
Parabéns, Mocho Animador, e uma canhota apertada. Felicidades, muito ânimo e até breve!
São já 95 anos da Região de Bragança-Miranda. O CNE está em festa!
Este ano, a região escutista de Bragança-Miranda comemora o seu 95.º aniversário com uma atividade regional a realizar em Mirandela no fim de semana de 8 e 9 de junho de 2019 com o seguinte programa:
Além do efetivo escutista regional, e de escuteiros de outras regiões, a iniciativa contará com a presença de D. José Cordeiro, Bispo da diocese de Bragança-Miranda, de autoridades locais, antigos escuteiros e de uma comitiva da Junta Central do CNE liderada pelo Chefe Nacional, Ivo Faria e pelo Assistente Nacional, Pe. Luís Marinho.
Este ponto de encontro na comemoração dos 95 anos de Escutismo na região de Bragança-Miranda leva-nos a refletir sobre o caminho trilhado para que este Movimento de Juventude continue forte e dinâmico e, através do seu cunho de ensino não formal, que continue a formar jovens numa cidadania feliz e responsável.
Lisboa acolheu, dia 18 do corrente, o Encontro Nacional de Guias com o tema: “Escutismo e Comunidade”. A região de Bragança-Miranda foi uma das várias regiões escutistas que se fez representar no evento deste ano com as Guias, Beatriz Crisóstomo (Exploradores) e Bárbara Mouro (Pioneiros) do Agrupamento 602 de Macedo de Cavaleiros e Ana Cancela (Lobitos) e Maria Luísa (Exploradores) do 658 de Carrazeda de Ansiães, acompanhadas pelo Chefe Armando Tardego.
Ana Cancela, Maria Luísa, Beatriz Crisóstomo, Bárbara Mouro.
Foi um bom momento de intercâmbio e partilha de experiências tendo como pano de fundo saber se se envolvem ou se se deixam envolver em comunidade.
No final da tarde houve missa e jantar comunitário tendo-se reservado a noite para uma divertida Festa das Comunidades.
A nossa pioneira, Bárbara Mouro, numa das atividades. Foto de Francisco Lopes.
Este tipo de encontro e dinâmicas desenvolvidas são muito importantes pois enriquecem os participantes e ajudam a criar laços e sinergias entre todos mediante a partilha de experiências locais e globais.
O Chefe Armando Tardego e o grupo de dança com um careto.
Hoje, na Barragem da Valeira, a Região de Lamego procedeu à entrega do Círio e da Chama da Paz, símbolos comemorativos dos 100 anos do Caminheirismo.
Chegou, então, assim a esta região escutista o RaYde 100.
A cerimónia de passagem do testemunho foi orientada pelo Assistente Regional de Lamego, Cónego Morujão, e contou com a participação dos respetivos Chefes Regionais, de outros elementos das juntas Regionais bem como de representações dos Agrupamentos de Tarouca e Miranda do Douro.
Na Região de Bragança-Miranda, haverá passagem pelos agrupamentos 1254 de Miranda do Douro, 18 de Bragança, 602 de Macedo de Cavaleiros e 1055 de Vila Flor. Dia 16 de março será a vez de fazer entrega à Região de Via Real.
Região de Bragança assinala o Centenário do Lobitismo (1916-2016)
Uma velha história refere que, num encontro de Escuteiros, Baden Powell ter-se-á deparado com um grupo de crianças mais pequenas que se apresentaram para o cumprimentar.
– Que quereis vós? – perguntou o Chefe Mundial do Escutismo.
– Queremos ser Escuteiros! – afirmaram os meninos com convicção.
B.P. ter-se-á apercebido então da necessidade de algo novo: Escutismo para os mais pequenos. Em 1916, com o lançamento de “Manual para Lobitos” e um encontro com Vera Barclay, uma sua amiga, a quem pediu que se dedicasse aos mais novos, nascia assim o Lobitismo.
Foi desta forma que o Agrupamento 777 do Cachão dinamizou uma atividade regional nos dias 10 e 11 de junho, promovendo um encontro de alcateias e lobitos da região de Bragança, juntando em acampamento cerca de três dezenas de lobitos, com idades entre os 6 e os 10 anos de idade.
Grande aventura, esta, dos índios na aldeia amarela!
Toda a festa de índios na aldeia amarela foi preparada pela Chefe Lila e pela Chefe Joana junto com os outros elementos do Agrupamento 777. O acampamento reuniu também mais outros chefes índios. A Teresa a mostrar como se faz, o Gabriel e a Carla a jogar e o Nelo e o Miguel a assobiar e a cantar ao tempo. Mas só o Rafael para salvar a honra do convento!
As Chefes Zeza e Luísa tiveram mão na cozinha partilhando alguns dos seus segredos nas deliciosas ementas confecionadas. E também o Carlos ainda lá foi deitar a sua pitadita. Tudo soberbo, divinal e sobriamente servido. À escuteiro mesmo!
Dia 10, também o Dia de Portugal e das Comunidades, os participantes chegaram cedo e logo se montou o acampamento, para, de seguida, içar as bandeiras e ouvir a palestra do Chefe Regional, Luís Batista.
“Da Melhor Vontade”, os lobitos reunidos em acampamento na aldeia amarela foram distribuídos por quatro bandos: Ruivo, Branco, Cinzento e Ruivo. Celebraram o patrono, São Francisco, fizeram descobertas, jogaram muito, divertiram-se e conviveram em ambiente de festa desta grande alcateia regional.
Fizeram as delícias de todos, os jogos de descoberta e a guerra de balões de água na barragem do Cachão. Um raide testou a resistência dos valentes lobitos. Em conjunto desenharam o número 100 celebrando o centésimo aniversário do lobitismo. Houve também missa na aldeia pelo Assistente, Pe. Pedro Samões e ao jantar todos cantaram os parabéns ao Santiago e comeram bolo. À noite, o Fogo de Conselho acabou de preencher o espírito dos presentes e aconselhou uma boa noite. No dia seguinte, continuou a animação com outras provas didáticas e de destreza escutistas próprias de lobitos. Foi uma boa oportunidade para todos se conhecerem melhor e interagirem, aprendendo brincando e com muita diversão.
Nos jogos, todos demonstraram as suas habilidades fazendo uso do que aprenderam com a Àquelá, Balú, Racxa, Baguira, Cá, Hati, bem como com os outros animais da selva. E claro que também não faltaram momentos de banderlogues!…
Ultrapassaram obstáculos como um cavalo, correram como uma pantera, fizeram corridas de sacos, serpentearam como a Cá, como o Hati, correram como manada de elefantes e passaram através de uma teia da aranha. Superaram-se em todas as provas e trabalharam muito bem em equipa!
A vida dos lobitos, é assim, em contacto com a natureza e a aventura, prezando muito a amizade e a fraternidade. Desta experiência resultaram novas amizades e conhecimentos com vontade enorme de poder transformar o mundo e de se tornarem melhores pessoas!
Um obrigado também ao Chefe Fernando Quintã porque a bola aqui também rola e às “Velhas Guardas” do Agrupamento 777 que também quiseram participar relembrando outros tempos e vontade de regressar.
Bragança, 09 jun 2015 (Ecclesia) – Os escuteiros da região da Diocese de Bragança-Miranda assinalaram os 90 anos de “presença e ação” do Corpo Nacional de Escutas (CNE) no nordeste transmontano com uma iniciativa solidária “em prol das famílias mais carenciadas”.Num comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, o Agrupamento XVIII – São João de Deus, em Bragança, revela que as comemorações dos 90 anos de CNE na diocese começaram com o relembrar os fundadores e as “dificuldades que passaram no período da ditadura”, pelo chefe do agrupamento, Hernâni Portugal.Na Praça Cavaleiro Ferreira também discursou o chefe regional, Luís Batista, que pediu “mais apoio às entidades regionais” nomeadamente para a construção de uma nova sede; O vice-presidente da Câmara Municipal de Bragança comentou a “importância do escutismo” na região para a “formação de crianças e jovens” e manifestou “total disponibilidade” da autarquia para ajudar o Agrupamento XVIII a crescer.
Do programa constou uma passagem pelo cemitério de homenagem aos impulsionadores do escutismo na diocese, o cónego Falcão e Tenente-Coronel Faria, enquanto as crianças e jovens fizeram um jogo de cidade onde “deixaram um pequeno contributo, em géneros”, para apoio às famílias mais carenciadas na delegação regional da Cruz Vermelha Portuguesa.
O bispo da Diocese de Bragança-Miranda, D. José Cordeiro, presidiu à Eucaristia de ação de graças e durante a tarde os escuteiros fizeram descidas em rappel nas torres do castelo e visitas temáticas a diversas instituições da cidade de Bragança.
O Agrupamento XVIII da cidade de Bragança, o mais antigo em atividade na diocese, foi o responsável pelo acolhimento de cerca de 130 escuteiros de cinco agrupamentos da região.
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