Jorge Sem Fronteiras
Dia 28 de abril de 2018, Macedo de Cavaleiros abraça a atividade regional de Bragança-Miranda: Jorge Sem Fronteiras.
Dia 28 de abril de 2018, Macedo de Cavaleiros abraça a atividade regional de Bragança-Miranda: Jorge Sem Fronteiras.
De 25 a 28 de julho de 2018, o Centro de Formação CNE – Chefe Zeferino Bastos, em Carrazeda de Ansiães, o XV ACAREG, sob o lema “Viver como Maria Mãe“.
Neste Acampamento Regional celebram-se os 50 anos do I ACAREG, sob o lema “Mais Fortes, Mais Unidos“, que teve lugar em Vale Pradinhos, Macedo de Cavaleiros.
As inscrições terminam dia 30 de junho de 2018.
Mais informações na Junta Regional de Bragança-Miranda ou no WEBSITE do XV ACAREG .
Hoje , dia 19, na Sede da Junta Regional, pelas 20 h, vai reunir a Junta Regional, Organização do XVACAREG, e o Departamento de Formação Regional, sob a orientação do Chefe Regional , Luís Batista, e com a seguinte Ordem de Trabalhos :
– Junta Regional
Formação
– Percurso Inicial Formação para o ano de 2017/2018;
XV ACAREG
Analise a presente situação do XV ACAREG.
Como estava previsto decorreu no passado Domingo dia 15 a abertura do Novo Ano Escutista da Região de Bragança, com a presença de duas centenas de crianças , jovens , adolescentes e adultos , todos irmanados num só espirito: – Participar na atividade que dá o pontapé de saída do ano escutista de 2017/2018 da Região de Bragança.
O Programa foi cumprido, na integra
– 9,00 h – acolhimento, entrega dos crachás e oração da manhã
– 10,00 início do Raid que levou por vários caminhos os participantes ( lobitos , Exploradores , Pioneiros e Caminheiros) a Valpradinhos;
– 13,30 h – Jogos em Valpradinhos;
– 15,00 h- Eucaristia foi celebrada por D.José Cordeiro, Bispo da Diocese de Bragança – Miranda e pelo Assistente do Agrupamento 602 de Macedo de Cavaleiros .
O Assistente Regional , faltou porque se encontrava em trabalho Pastoral junto do n/ emigrantes em França.
No Fim da Eucaristia o Chefe Regional falou aos presentes lembrando que este ano ,que abrimos oficialmente, tem a particularidade de comemorarmos o cinquentenário do Primeiro Acampamento Regional realizado, precisamente, em ValePradinhos, Aldeia onde nos encontramos para Abertura e que vai terminar com a realização do XV ACAREG.
– 16, 10 – Despedida e Canção do Adeus.
Até sempre, chefe Portugal! (06/03/1936 – 18/04/2017)
O chefe Hernâni Augusto Portugal, figura incontornável na Região Escutista de Bragança, partiu para o Eterno Acampamento. Era Chefe do Agrupamento XVIII há 56 anos e foi também Chefe Regional entre 1975 e 1987. Porventura, seria o chefe de Agrupamento há mais tempo em funções e, sem dúvida, o escuteiro mais antigo da Região, ainda em atividade.
Contemporâneo dos fundadores do Agrupamento XVIII e do Escutismo na Região, deles aprendeu a mística e o simbolismo do que é a missão escutista e com princípios tão arreigados, teve toda uma vida devotada ao Escutismo.
Em 1999, por ocasião dos 75 anos da Região, foi agraciado: “(…) pelos relevantes serviços prestados ao CNE, pelo exemplo de Escuteiro dando o seu melhor no Agrupamento XVIII e nos cargos desempenhados a nível Regional, como principal impulsionador do Movimento na Região de Bragança, pela forma dedicada com que (…) na qualidade de dirigente serviu o escutismo, é concedido o Colar Nuno Álvares Pereira ao Dirigente da Região de Bragança – Hernâni Augusto Portugal.”
Em 31 de janeiro de 2013, pela O.S.N. n.º 619 foi designado Chefe Regional Honorário de Bragança.
Apaixonado pelo escutismo, fez disso princípio de vida, sempre com muita alegria, dedicação e entusiasmo. Formou equipa com o Assistente, Cónego Belarmino Afonso, entre outros, duas figuras contemporâneas imponentes no CNE regional e local.
Fica-nos o exemplo de vida e de ajuda ao próximo com lições que ainda hoje perduram.
Cumpriu fielmente a promessa que fizera correspondendo ao pedido formulado pelo Cónego Falcão, o fundador do Agrupamento XVIII, também, alguns dias antes de este falecer: “Não deixes que acabe o Agrupamento nem o Escutismo em Bragança”.
Que “Tigre Transmontano” possa reencontrar “Lobo de Montesinho”, “Lobo Patudo” e “Velho Lobo” na Rocha do Conselho.
Texto adaptado de: MIRANDA, Miguel: O Escutismo na Região de Bragança, dezembro 2016, JR Bragança.
Miguel Miranda
De referir e acrescentar que o Chefe Nacional do CNE decretou Luto Nacional por 7 dias com inicio no dia 18 do corrente.
A Junta Regional de Bragança do Corpo Nacional de Escutas (CNE) vai promover este sábado a apresentação do livro ‘O Escutismo na região de Bragança’, a partir das 15h30, no auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão.
Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, o Secretariado das Comunicações Sociais da Diocese de Bragança-Miranda informa que a nova publicação é a história de quase 93 anos do Agrupamento XVIII da cidade de Bragança que foi fundado pelo cónego Albano Falcão e pelo coronel António Faria, a 6 de junho de 1924.
Uma Eucaristia presidida pelo bispo diocesano, D. José Cordeiro, às 14h30, na igreja dos Santos Mártires, precede a apresentação da publicação de Miguel Miranda, às 15h30, no auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Bragança.
Livro pioneiro nesta história que reúne pela primeira vez, de forma escrita, apontamentos sobre a história do Escutismo na Região de Bragança, testemunhos vivos.
Em “O Escutismo na região de Bragança” podem ser lidas mensagens dos três últimos bispos da Diocese de Bragança-Miranda – D. António José Rafael, D. António Montes Moreira, e D. José Cordeiro – e do presidente do Comité Mundial do Escutismo, o português João Armando Gonçalves.
A publicação tem também mensagens do chefe regional, do assistente e do chefe do agrupamento XVIII – Hernâni Portugal – que é também chefe regional honorário.
Ler notícia completa em: http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias/nacional/publicacoes-o-escutismo-na-regiao-de-braganca-a-historia-do-agrupamento-xviii1/
Em 9 e 10 de julho, escuteiros dos Agrupamentos 978 e XVIII acamparam em Grijó, Macedo de Cavaleiros e participaram no V Encontro Equestre. Na memória ficaram os momentos de convívio, o jogo de aldeia, a caminhada ao “Cercado dos Corços” e a oportunidade de montar a cavalo.
O Agrupamento 1243, Bobadela – Loures, realizou, em Gimonde, de 1 a 4 de julho, o seu ACAGRUP com cerca de 110 escuteiros. Muita preparação e trabalho ao longo do ano, contou o Chefe José Carlos Micaela.
Sexta, montagem das tendas, descoberta da localidade, banhos no rio Malar e grande jogo noturno.
Sábado, no Lago da Sanábria. Canoas, jogos e banhos bem refrescantes. Recebidos pelo Sr. Presidente da União de Freguesias de Aveleda e Rio de Onor, José Preto, que proporcionou o jantar para a comunidade, com escuteiros belgas que se encontram na aldeia a realizar trabalho de voluntariado, com o “scout fest” animaram o resto da noite.
Domingo, em Bragança. O Water Slide Festival fez o delírio da juventude, para além do convívio com escuteiros dos Agrupamentos XVIII e 602, jogos escutistas, prova de rapel e banho nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Bragança, missa na Catedral e visita ao Campo de Escutismo Urbano (C.E.U.) do Agrupamento XVIII.
Em Gimonde, o Sr. Presidente da Junta, António Assares, proporcionou o jantar. Estiveram também o Assistente, Pe. Calado, o Pe. Estevinho, alguns pais e escuteiros da região e o Chefe Regional, Luís Adelino Batista, que foi nomeado Chefe de Campo pelo Chefe Luís Miguel Abreu. O “Fogo de Conselho” foi muito animado e a canção do adeus para lembrar de um dia voltar.
Segunda, desmontagem das tendas e deixar o campo e instalações impecáveis para próximos ocupantes. Um agradecimento a todos os colaboradores na realização desta atividade. “Estamos de volta cansados é certo mas muito mais felizes… pois fizemos mais amigos… e tentamos deixar o mundo um pouco melhor…respondendo ao apelo da nossa promessa de escuteiros…”
No passado fim de semana, o Santuário de São Bernardino de Sena, em Gebelim, concelho de Alfândega da Fé, serviu de cenário para mais de duas dezenas de exploradores dos Agrupamentos XVIII de Bragança e 602 de Macedo de Cavaleiros recriarem o primeiro acampamento escutista realizado na ilha de Brownsea em 1907.
Os de Bragança, pelas 07h30 da manhã já estavam ansiosos por partir na estação rodoviária. Às 08h35, na paragem, em Macedo de Cavaleiros lá estava o Chefe Armando à espera fazendo as honras da casa e indicando o caminho para a sede dos escuteiros, o ponto de encontro dos participantes.
Aí chegados, procedeu-se à apresentação de cumprimentos e à organização e distribuição do pessoal e do material a transportar rumo a Gebelim. O material foi de carrinha e a expedição foi na “Carreira”.
Apeados no cruzamento, a 5 kms de Gebelim, e depois de um reforço alimentar, a expedição, de mochila às costas lá abalou encosta acima pela Serra de Bornes. Seria o primeiro raide do dia e a primeira aventura para alguns dos participantes. Valeu o esforço pois até os mais novos se aguentaram bem e ninguém ficou para trás!
Chegados ao Santuário, foi tempo de descansar, almoçar e planear a montagem do campo. Durante a tarde, os exploradores vedaram o campo, criaram os sub-campos, montaram as tendas e, com engenho e arte, praticando os conhecimentos adquiridos, realizaram diversas construções como pórticos, oratórios, mesas, despensas e cozinhas, verdadeiras obras de arte muito apreciadas pelos Dirigentes e pelos pais que visitaram o acampamento.
Há hora do jantar, já com tudo operacional, as patrulhas reuniram-se para um belo e repasto em que todos colaboraram apesar de terem cozinheiros, de categoria, designados, chegando mesmo a descobrir novos talentos para a cozinha e não só!…
A chuva também quis dar um ar da sua graça, mas mesmo assim, pelas 21h30, deu-se início ao raide noturno pela Serra. Cada patrulha, partindo com diferença de 15 minutos das restantes, fez-se ao caminho, seguindo os sinais de pista, passando por uma antiga casa do guarda e pela aldeia tendo que, pelo meio, descobrir e descodificar algumas mensagens escondidas.
Como nada mete medo aos exploradores, a missão foi cumprida tranquilamente e contam os relatos que se ouviram, mas não se viram, alguns animais autóctones. No entanto, só os mais observadores conseguiram ver um pirilampo a brilhar junto a um esconderijo de uma das mensagens.
No regresso ao acampamento, com o frio a apertar, a expedição bem teve que apertar o passo para chegar cedo e aconchegar-se nas tendas e passar bem essa noite agreste.
Com o verão a chegar, e a maior altitude, amanheceu temprano com o sol a bater muito cedo nas tendas acordando, de mansinho, o pessoal. Contudo, os horários foram respeitados e um após um, lá se levantaram todos, trataram do asseio matinal e lá se prontificaram e apresentaram à hora na formatura.
Tanto os Guias como os outros elementos das patrulhas Lobo, Corvo, Maçarico e Touro estiveram à altura dos desafios. Tarefa após tarefa, jogo após jogo, denotaram muita responsabilidade e vontade de fazer mais e melhor, de trabalhar em equipa e de cumprir.
Contando com o imaginário da recriação do primeiro acampamento escutista, no concurso de culinária, conseguiram superar-se! O júri, constituído pelos Dirigentes, delirou deliciando-se com as especialidades apresentadas, o que baralhou e dificultou a escolha da melhor ementa. Ficou a ganhar a expedição com os talentos e com a variedade de ementas apresentadas que deu para todos degustarem, repetirem e chorar por mais.
De tarde, foi tempo de sortear equipas e jogos, salientando-se a valentia dos participantes superando o medo de alturas e vertigens, participando em diferentes jogos de conhecimentos e de destreza individual e de equipa destacando o de primeiros socorros e o fantástico e divertido jogo do peru louco.
Depois de mais uma excelente refeição ao jantar, foi concedido tempo livre para terminar de executar algumas das tarefas pendentes, para conviver e para preparar a dinamização do fogo de conselho.
Por volta das 22h30, as patrulhas em formatura, junto à capela, receberam os resultados das suas prestações nos diferentes jogos e tarefas realizados. Se bem que todos deram o seu melhor, a patrulha Corvo, constituída por menos elementos que as outras, liderada pela Sara Rocha, com a Jessica, o Rodrigo, a Marta e o João Monteiro, destacou-se arrebatando o primeiro lugar nas provas e obtendo como prémio um crachá de B.P. Justo!
Seguidamente, e após os efusivos cumprimentos aos vencedores, deu-se início ao fogo de conselho. Mas, eis que o cansaço acumulado do esforço dispendido nas provas e com o calor do dia a ajudar ao desgaste de energias, logo alguns elementos solicitaram permissão para recolher às tendas. Valeu a energia dos Dirigentes e algumas histórias e anedotas à mistura para contagiar a malta, e com o ritmo lá participaram todos, noite fora cantarolando, dançando, celebrando e partilhando o momento e a amizade.
De referir que a noite foi serena e tranquila não fossem as travessuras do “Scout”, o gato adotado a fazer tropelias em busca de algum resto de comida.
Na manhã de domingo, após a alvorada, a formatura e o pequeno almoço, procedeu-se à limpeza do campo e à preparação do almoço. Pelas 10h30 formados atrás das bandeiras, partiu a expedição rumo a Gebelim para participar na missa dominical que ocorreu pelas 11h30 na igreja paroquial. No final da missa, o Senhor Padre Nelson, na parte dos avisos, informou que pelas 14h30, aberta à população em geral, no centro da aldeia, teria lugar uma guerra de balões de água, para surpresa e gáudio, sobretudo da juventude presente.
Foi o delírio total!
Depois do almoço no coreto, distribuídos por patrulhas e balões lá decorreu uma sessão de molha entre todos refrescando-se bem do calor sentido. Foi muito participada culminando numa chuva de rebuçados para os mais atentos e gulosos. Uma festa! O melhor foi a molha dada aos Chefes.
Depois foi o regresso ao acampamento para começar a arrumar as coisas e o reencontro com os pais para verem o que de bom se fez e construiu no campo.
Um agradecimento às entidades envolvidas e aos pais, nas pessoas do casal Caldeira e o Carlos, que foram inexcedíveis no apoio à atividade culminando com uma churrascada no recinto e grande convívio entre todos.
Ficou a esperança e a promessa de voltar em breve.
Veja também o vídeo: Expedição Gebelim 2016