“O Escutismo na Região de Bragança”, a história do Agrupamento XVIII


A Junta Regional de Bragança do Corpo Nacional de Escutas (CNE) vai promover este sábado a apresentação do livro ‘O Escutismo na região de Bragança’, a partir das 15h30, no auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, o Secretariado das Comunicações Sociais da Diocese de Bragança-Miranda informa que a nova publicação é a história de quase 93 anos do Agrupamento XVIII da cidade de Bragança que foi fundado pelo cónego Albano Falcão e pelo coronel António Faria, a 6 de junho de 1924.

Uma Eucaristia presidida pelo bispo diocesano, D. José Cordeiro, às 14h30, na igreja dos Santos Mártires, precede a apresentação da publicação de Miguel Miranda, às 15h30, no auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Bragança.

Livro pioneiro nesta história que reúne pela primeira vez, de forma escrita, apontamentos sobre a história do Escutismo na Região de Bragança, testemunhos vivos.

Em “O Escutismo na região de Bragança” podem ser lidas mensagens dos três últimos bispos da Diocese de Bragança-Miranda – D. António José Rafael, D. António Montes Moreira, e D. José Cordeiro – e do presidente do Comité Mundial do Escutismo, o português João Armando Gonçalves.

A publicação tem também mensagens do chefe regional, do assistente e do chefe do agrupamento XVIII – Hernâni Portugal – que é também chefe regional honorário.

Ler notícia completa em: http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias/nacional/publicacoes-o-escutismo-na-regiao-de-braganca-a-historia-do-agrupamento-xviii1/

Escuteiros da Bobadela em Gimonde


O Agrupamento 1243, Bobadela – Loures, realizou, em Gimonde, de 1 a 4 de julho, o seu ACAGRUP com cerca de 110 escuteiros. Muita preparação e trabalho ao longo do ano, contou o Chefe José Carlos Micaela.

Sexta, montagem das tendas, descoberta da localidade, banhos no rio Malar e grande jogo noturno.

b04Sábado, no Lago da Sanábria. Canoas, jogos e banhos bem refrescantes. Recebidos pelo Sr. Presidente da União de Freguesias de Aveleda e Rio de Onor, José Preto, que proporcionou o jantar para a comunidade, com escuteiros belgas que se encontram na aldeia a realizar trabalho de voluntariado, com o “scout fest” animaram o resto da noite.

Domingo, em Bragança. O Water Slide Festival fez o delírio da juventude, para além do convívio com escuteiros dos Agrupamentos XVIII e 602, jogos escutistas, prova de rapel e banho nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Bragança, missa na Catedral e visita ao Campo de Escutismo Urbano (C.E.U.) do Agrupamento XVIII.2b

Em Gimonde, o Sr. Presidente da Junta, António Assares, proporcionou o jantar. Estiveram também o Assistente, Pe. Calado, o Pe. Estevinho, alguns pais e escuteiros da região e o Chefe Regional, Luís Adelino Batista, que foi nomeado Chefe de Campo pelo Chefe Luís Miguel Abreu. O “Fogo de Conselho” foi muito animado e a canção do adeus para lembrar de um dia voltar.

1bSegunda, desmontagem das tendas e deixar o campo e instalações impecáveis para próximos ocupantes. Um agradecimento a todos os colaboradores na realização desta atividade. “Estamos de volta cansados é certo mas muito mais felizes… pois fizemos mais amigos… e tentamos deixar o mundo um pouco melhor…respondendo ao apelo da nossa promessa de escuteiros…”

Exploradores do XVIII e do 602 recriam primeiro acampamento em Gebelim


WP_20160617_15_44_46_ProNo passado fim de semana, o Santuário de São Bernardino de Sena, em Gebelim, concelho de Alfândega da Fé, serviu de cenário para mais de duas dezenas de exploradores dos Agrupamentos XVIII de Bragança e 602 de Macedo de Cavaleiros recriarem o primeiro acampamento escutista realizado na ilha de Brownsea em 1907.

Os de Bragança, pelas 07h30 da manhã já estavam ansiosos por partir na estação rodoviária. Às 08h35, na paragem, em Macedo de Cavaleiros lá estava o Chefe Armando à espera fazendo as honras da casa e indicando o caminho para a sede dos escuteiros, o ponto de encontro dos participantes.

a1Aí chegados, procedeu-se à apresentação de cumprimentos e à organização e distribuição do pessoal e do material a transportar rumo a Gebelim. O material foi de carrinha e a expedição foi na “Carreira”.

Apeados no cruzamento, a 5 kms de Gebelim, e depois de um reforço alimentar, a expedição, de mochila às costas lá abalou encosta acima pela Serra de Bornes. Seria o primeiro raide do dia e a primeira aventura para alguns dos participantes. Valeu o esforço pois até os mais novos se aguentaram bem e ninguém ficou para trás!

WP_20160617_14_30_54a_ProChegados ao Santuário, foi tempo de descansar, almoçar e planear a montagem do campo. Durante a tarde, os exploradores vedaram o campo, criaram os sub-campos, montaram as tendas e, com engenho e arte, praticando os conhecimentos adquiridos, realizaram diversas construções como pórticos, oratórios, mesas, despensas e cozinhas, verdadeiras obras de arte muito apreciadas pelos Dirigentes e pelos pais que visitaram o acampamento.

Há hora do jantar, já com tudo operacional, as patrulhas reuniram-se para um belo e repasto em que todos colaboraram apesar de terem cozinheiros, de categoria, designados, chegando mesmo a descobrir novos talentos para a cozinha e não só!…

A chuva também quis dar um ar da sua graça, mas mesmo assim, pelas 21h30, deu-se início ao raide noturno pela Serra. Cada patrulha, partindo com diferença de 15 minutos das restantes, fez-se ao caminho, seguindo os sinais de pista, passando por uma antiga casa do guarda e pela aldeia tendo que, pelo meio, descobrir e descodificar algumas mensagens escondidas.

Como nada mete medo aos exploradores, a missão foi cumprida tranquilamente e contam os relatos que se ouviram, mas não se viram, alguns animais autóctones. No entanto, só os mais observadores conseguiram ver um pirilampo a brilhar junto a um esconderijo de uma das mensagens.

No regresso ao acampamento, com o frio a apertar, a expedição bem teve que apertar o passo para chegar cedo e aconchegar-se nas tendas e passar bem essa noite agreste.

Com o verão a chegar, e a maior altitude, amanheceu temprano com o sol a bater muito cedo nas tendas acordando, de mansinho, o pessoal. Contudo, os horários foram respeitados e um após um, lá se levantaram todos, trataram do asseio matinal e lá se prontificaram e apresentaram à hora na formatura.

WP_20160617_18_31_28_ProTanto os Guias como os outros elementos das patrulhas Lobo, Corvo, Maçarico e Touro estiveram à altura dos desafios. Tarefa após tarefa, jogo após jogo, denotaram muita responsabilidade e vontade de fazer mais e melhor, de trabalhar em equipa e de cumprir.

Contando com o imaginário da recriação do primeiro acampamento escutista, no concurso de culinária, conseguiram superar-se! O júri, constituído pelos Dirigentes, delirou deliciando-se com as especialidades apresentadas, o que baralhou e dificultou a escolha da melhor ementa. Ficou a ganhar a expedição com os talentos e com a variedade de ementas apresentadas que deu para todos degustarem, repetirem e chorar por mais.

De tarde, foi tempo de sortear equipas e jogos, salientando-se a valentia dos participantes superando o medo de alturas e vertigens, participando em diferentes jogos de conhecimentos e de destreza individual e de equipa destacando o de primeiros socorros e o fantástico e divertido jogo do peru louco. WP_20160618_17_23_29_Pro

Depois de mais uma excelente refeição ao jantar, foi concedido tempo livre para terminar de executar algumas das tarefas pendentes, para conviver e para preparar a dinamização do fogo de conselho.

Por volta das 22h30, as patrulhas em formatura, junto à capela, receberam os resultados das suas prestações nos diferentes jogos e tarefas realizados. Se bem que todos deram o seu melhor, a patrulha Corvo, constituída por menos elementos que as outras, liderada pela Sara Rocha, com a Jessica, o Rodrigo, a Marta e o João Monteiro, destacou-se arrebatando o primeiro lugar nas provas e obtendo como prémio um crachá de B.P. Justo!

Seguidamente, e após os efusivos cumprimentos aos vencedores, deu-se início ao fogo de conselho. Mas, eis que o cansaço acumulado do esforço dispendido nas provas e com o calor do dia a ajudar ao desgaste de energias, logo alguns elementos solicitaram permissão para recolher às tendas. Valeu a energia dos Dirigentes e algumas histórias e anedotas à mistura para contagiar a malta, e com o ritmo lá participaram todos, noite fora cantarolando, dançando, celebrando e partilhando o momento e a amizade.

De referir que a noite foi serena e tranquila não fossem as travessuras do “Scout”, o gato adotado a fazer tropelias em busca de algum resto de comida.

Na manhã de domingo, após a alvorada, a formatura e o pequeno almoço, procedeu-se à limpeza do campo e à preparação do almoço. Pelas 10h30 formados atrás das bandeiras, partiu a expedição rumo a Gebelim para participar na missa dominical que ocorreu pelas 11h30 na igreja paroquial. No final da missa, o Senhor Padre Nelson, na parte dos avisos, informou que pelas 14h30, aberta à população em geral, no centro da aldeia, teria lugar uma guerra de balões de água, para surpresa e gáudio, sobretudo da juventude presente.

Foi o delírio total!

Depois do almoço no coreto, distribuídos por patrulhas e balões lá decorreu uma sessão de molha entre todos refrescando-se bem do calor sentido. Foi muito participada culminando numa chuva de rebuçados para os mais atentos e gulosos. Uma festa! O melhor foi a molha dada aos Chefes. WP_20160619_12_18_15_Pro

Depois foi o regresso ao acampamento para começar a arrumar as coisas e o reencontro com os pais para verem o que de bom se fez e construiu no campo.

Um agradecimento às entidades envolvidas e aos pais, nas pessoas do casal Caldeira e o Carlos, que foram inexcedíveis no apoio à atividade culminando com uma churrascada no recinto e grande convívio entre todos.

Ficou a esperança e a promessa de voltar em breve.

Veja também o vídeo: Expedição Gebelim 2016

Dia Regional do Lobito no Cachão


Região de Bragança assinala o Centenário do Lobitismo (1916-2016)

C100Uma velha história refere que, num encontro de Escuteiros, Baden Powell ter-se-á deparado com um grupo de crianças mais pequenas que se apresentaram para o cumprimentar.

– Que quereis vós? – perguntou o Chefe Mundial do Escutismo.

– Queremos ser Escuteiros! – afirmaram os meninos com convicção.

B.P. ter-se-á apercebido então da necessidade de algo novo: Escutismo para os mais pequenos. Em 1916, com o lançamento de “Manual para Lobitos” e um encontro com Vera Barclay, uma sua amiga, a quem pediu que se dedicasse aos mais novos, nascia assim o Lobitismo.

Foi desta forma que o Agrupamento 777 do Cachão dinamizou uma atividade regional nos dias 10 e 11 de junho, promovendo um encontro de alcateias e lobitos da região de Bragança, juntando em acampamento cerca de três dezenas de lobitos, com idades entre os 6 e os 10 anos de idade.

Insígnia Dia do Lobito 2016Grande aventura, esta, dos índios na aldeia amarela!

Toda a festa de índios na aldeia amarela foi preparada pela Chefe Lila e pela Chefe Joana junto com os outros elementos do Agrupamento 777. O acampamento reuniu também mais outros chefes índios. A Teresa a mostrar como se faz, o Gabriel e a Carla a jogar e o Nelo e o Miguel a assobiar e a cantar ao tempo. Mas só o Rafael para salvar a honra do convento!

As Chefes Zeza e Luísa tiveram mão na cozinha partilhando alguns dos seus segredos nas deliciosas ementas confecionadas. E também o Carlos ainda lá foi deitar a sua pitadita. Tudo soberbo, divinal e sobriamente servido. À escuteiro mesmo!

Dia 10, também o Dia de Portugal e das Comunidades, os participantes chegaram cedo e logo se montou o acampamento, para, de seguida, içar as bandeiras e ouvir a palestra do Chefe Regional, Luís Batista.

Da Melhor Vontade”, os lobitos reunidos em acampamento na aldeia amarela foram distribuídos por quatro bandos: Ruivo, Branco, Cinzento e Ruivo. Celebraram o patrono, São Francisco, fizeram descobertas, jogaram muito, divertiram-se e conviveram em ambiente de festa desta grande alcateia regional.

WP_20160610_11_03_31_ProFizeram as delícias de todos, os jogos de descoberta e a guerra de balões de água na barragem do Cachão. Um raide testou a resistência dos valentes lobitos. Em conjunto desenharam o número 100 celebrando o centésimo aniversário do lobitismo. Houve também missa na aldeia pelo Assistente, Pe. Pedro Samões e ao jantar todos cantaram os parabéns ao Santiago e comeram bolo. À noite, o Fogo de Conselho acabou de preencher o espírito dos presentes e aconselhou uma boa noite. No dia seguinte, continuou a animação com outras provas didáticas e de destreza escutistas próprias de lobitos. Foi uma boa oportunidade para todos se conhecerem melhor e interagirem, aprendendo brincando e com muita diversão.

Nos jogos, todos demonstraram as suas habilidades fazendo uso do que aprenderam com a Àquelá, Balú, Racxa, Baguira, Cá, Hati, bem como com os outros animais da selva. E claro que também não faltaram momentos de banderlogues!…

Ultrapassaram obstáculos como um cavalo, correram como uma pantera, fizeram corridas de sacos, serpentearam como a Cá, como o Hati, correram como manada de elefantes e passaram através de uma teia da aranha. Superaram-se em todas as provas e trabalharam muito bem em equipa!

A vida dos lobitos, é assim, em contacto com a natureza e a aventura, prezando muito a amizade e a fraternidade. Desta experiência resultaram novas amizades e conhecimentos com vontade enorme de poder transformar o mundo e de se tornarem melhores pessoas!

Um obrigado também ao Chefe Fernando Quintã porque a bola aqui também rola e às “Velhas Guardas” do Agrupamento 777 que também quiseram participar relembrando outros tempos e vontade de regressar.

Veja também o vídeo: Dia Regional do Lobito Cachão 2016.

Portugueses e Espanhóis fizeram a Travessia!


“Agora o CNE e o MSC já têm uma tradição de atividades conjuntas (…)”, Daniel Menendez

Escuteiros acompanham a imagem de Nossa Senhora pelas ruas de Miranda do Douro.
Escuteiros acompanham a imagem de Nossa Senhora pelas ruas de Miranda do Douro.

A Travessia é uma atividade que visa essencialmente o trabalho conjunto entre dirigentes portugueses e espanhóis e foi assente nesta premissa que se construiu todo o fim de semana.

A Travessia tem sofrido algumas alterações desde o início do projeto e esse desenvolvimento é destacado por alguns dos participantes. “Esta é já a minha quarta Travessia. Nas primeiras Travessias as pessoas vinham com muito receio da questão do idioma, não conheciam a forma como trabalhavam as duas associações. Era mais uma atividade que não tinha muitos resultados. Agora o CNE e o MSC já têm uma tradição de atividades conjuntas e consegue fazer-se muito mais debate e partilha de experiências o que torna a atividade muito mais positiva para ambas as associações. Se pudesse dar um input gostaria que o trabalho em equipa se traduzisse em mais ferramentas de trabalho para futuros projetos comuns, algo concreto para os agrupamentos utilizarem”, destacou Daniel Menendez, Scouts d’ Asturies.

A chuva, presença sempre constante, obrigou a que os atelieres, que estavam inicialmente previstos acontecerem ao ar livre, fossem realizados no interior do pavilhão multiusos. Os atelieres tinham como objetivos principais a criação de projetos individuais e de equipa que trabalhassem os objetivos do milénio 2030. A tarde de projetos foi apenas interrompida para uma visita ao museu da cidade.

“Esta atividade permite-nos contactar com outras realidades, percebermos como é que o nosso CNE funciona comparativamente com o MSC. Esta partilha entre dirigentes também faz muita falta. Levo desta Travessia ideias novas e também a certeza de que a minha realidade não está assim tão isolada”, explicou Augusta Martins, Dirigente do Agr. 439, Região de Braga.

No final do dia os participantes foram convidados a participarem na Eucaristia seguida de procissão. CNE e MSC (Movimiento Scout Católico) participaram ativamente na Eucaristia e na procissão que percorreu as ruas da cidade em homenagem a Maria, mãe de Jesus.

A ceia dos povos, um dos momentos já típicos de todas as edições da Travessia, junta, em torno da mesa, dirigentes portugueses e espanhóis que partilham iguarias, danças e costumes. A noite terminou de forma animada ao som de música ibérica.

O domingo amanheceu com uma visita à barragem de Picote. Os autocarros embalavam os participantes por entre estradas estreitas, paisagens verdes e montes escarpados em direção a uma gigante barragem. Engolidos por uma montanha de pedra os participantes visitaram uma barragem dos anos 50 que se apresenta, ainda hoje, como um verdadeiro hino à engenharia.

A cerimónia de encerramento aconteceu num local com grande simbolismo para todos os presentes. E qual melhor lugar do que uma ponte que liga Portugal a Espanha?
O Secretário Internacional do CNE, Joaquim Freitas, e a sua homóloga espanhola, Beatriz Lillo, fizeram questão de agradecer à Região de Bragança representada pelo Chefe Regional, Luís Batista, com um Louvor Nacional pelo acolhimento e em particular ao Agrupamento de Miranda do Douro que foi incansável no apoio que prestou à atividade.

“Esta é a segunda Travessia em que participo. Estive o ano passado em Huelva. Este ano vim para tentar perceber um bocadinho quais seriam as diferenças ou até mesmo se existiriam diferenças de uma organização maioritariamente espanhola para uma organização maioritariamente portuguesa. E posso dizer, desde já, que a organização é fantástica, nota-se um trabalho em conjunto, há mesmo parceria, pensam no mesmo sentido e os objetivos são comuns, independentemente de ser em Portugal ou em Espanha”, sublinhou Augusta Martins.

A Travessia não podia ter terminado de melhor forma, o CNE e o MSC trocaram lembranças e intenções de voltarem a realizar Travessia em 2017.

Texto e Imagem de: Ana Isabel Silva. (in www.flordelis.pt, 29-05-2016)

 

 

 

Travessia 2016: atividade molhada, atividade abençoada!


60 dirigentes, portugueses e espanhóis, juntos, em Miranda do Douro.

Pauliteiros de Miranda ajudam participantes a acertar o passo.
Pauliteiros de Miranda ajudam participantes a acertar o passo.

A Travessia arrancou ao som dos Pauliteiros de Miranda em ambiente medieval. Os Pauliteiros de Miranda (Associação Mirandanças) tomaram de assalto o multiusos da cidade e, para além de impressionarem os presentes com as suas típicas danças, tiveram ainda tempo para ensinar aos participantes alguns dos passos menos arriscados.

A abertura contou também com os “Parabéns” cantados ao CNE, em português e em espanhol, pelos cerca de 60 participantes ibéricos que estiveram presentes na edição de 2016 da Travessia. O momento foi marcado pelo bolo de aniversário em honra dos 93 anos do CNE e ainda pelas palavras que os coordenadores da atividade, Luís Mandim (Portugal) e Noemia Garcia (Espanha), dedicaram à associação.

Apesar da chuva o segundo dia arrancou com participantes bem-dispostos e motivados. As equipas partiram para o jogo de cidade que proporcionou a todos a oportunidade de ficarem a conhecer um pouco melhor a realidade local de Miranda do Douro.

Ao almoço realizou-se a cerimonia protocolar que contou com a presença de diferentes entidades externas como o Presidente da Junta de Freguesia de Miranda do Douro, José Carlos Macedo, representante do Comandante do Posto da GNR, Francisco Muga, representante da Associação Unitária dos Bombeiros Voluntários de Miranda do Douro, Ulisses Firmino, e ainda do Presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Artur Nunes. Estiveram ainda presentes na cerimonia o Chefe Nacional do CNE, Norberto Correia, o Presidente do Movimiento Scout Católico (MSC), Jesús María e ainda o Secretário Internacional do CNE, Joaquim Castro de Freitas, e a sua homóloga espanhola, Beatriz Lillo. Estas presenças institucionais devem-se ao facto de estar a decorrer, simultaneamente, a Cimeira Ibérica Restrita.

Durante a cerimonia, Joaquim Freitas aproveitou para, em jeito de agradecimento a todos os envolvidos, atribuir o Diploma de Mérito à Associação Unitária dos Bombeiros Voluntários e à Guarda Nacional Republicana de Miranda do Douro. Por todo o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos com o CNE foi também atribuída a Beatriz Lillo, Secretária Internacional do MSC, e também, pelo excelente acolhimento em Miranda do Douro, ao Presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Artur Nunes, a medalha de agradecimento de 2ª classe – Prata do CNE.

Norberto Correia, no seu discurso, foi peremptório em sublinhar a importância deste tipo de atividades entre dirigentes de ambas as associações. “O escutismo baseia todo o seu êxito na generosidade dos seus dirigentes. É com eles que o CNE conta! A Travessia é uma oportunidade para dirigentes portugueses e espanhóis poderem aprender uns com os outros e trocarem experiências sobre como melhor servir os nossos irmãos mais novos”, Chefe Nacional do CNE, Norberto Correia.

Artur Nunes destacou a importância do Escutismo não só nesta atividade mas sobretudo enquanto um movimento que desenvolve atividades com jovens durante todo o ano. “Agradeço muito por terem vindo mas agradeço também pelo trabalho que fazem durante todo o ano”, Presidente da Câmara de Miranda do Douro, Artur Nunes.

Texto e Imagem de: Ana Isabel Silva. (in www.flordelis.pt, 28-05-2016)

REGIÃO DE BRAGANÇA ACOLHE ‘TRAVESSIA 2016’!


REGIÃO DE BRAGANÇA ACOLHE ‘TRAVESSIA 2016’!

Estão abertas as inscrições a atividade internacional ibérica ‘Travessia 2016’, que vai decorrer em Miranda do Douro, Região de Bragança, de 27 a 29 de maio, numa organização do CNE e MSC.

O segundo prazo de candidaturas, decorre até 30 de abril e tem o custo de 35 euros, podendo inscrever-se animadores das duas associações escutistas.
Inscrições no link: http://goo.gl/forms/sTK5wMMhNB

A atividade internacional Travessia junta dirigentes portugueses e espanhóis uma vez por ano. Miranda do Douro, Região de Bragança, foi a cidade escolhida para a edição de 2016.

Dom Dinis, rei de Portugal, e Dom Fernando IV, de Leão e Castela, decidiram que era necessário unirem-se para proteger esta belíssima terra.
Esta batalha não pode ser travada por dois bravos reis, a eles tiveram que se juntar bravos soldados por eles escolhidos!